Sou pássaro livre, preso numa gaiola aberta. Encostada a um canto, penso demais e sozinha me desmancho; coração cosido, mais uma vez rompido. Danificado, rasgado, não me consigo controlar; e embora pareça que me tenha sacrificado, nunca nada fiz para mudar.
Sou fraca guerreira. Todos os dias me arrasto por entre toda esta poeira. Ao chão ninguém me deita; sou eu quem se atira. Rendo-me sem lutar, muito quero e nada faço para alcançar. Mártir deixei de ser, chegou a hora de ganhar coragem para a cabeça erguer.
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