domingo, 13 de abril de 2014

"O tempo cura tudo"

O tempo cura nada. À medida que ele passa o meu mundo destrói-se mais. Tive, um dia, esperança, acreditei mesmo que desta vez ia melhorar. Sou desvalorizada por ti, tens a perfeita noção disso e nada fazes para mudar. Só me dás duas opções: acabar contigo, ou aguentar. Ambas me magoam. As tuas palavras são como facas que penetram o meu coração. E ambos sabemos que não tens razão. Eu mudei, e motivos para fazeres isto, nunca tos dei. Faço o melhor que posso, dou o melhor que consigo, mas sinto-me insuficiente para ti, mesmo sabendo que sou melhor que muita gente. Talvez eu faça mais do que devia, talvez eu dê demais. Fazes-me sentir inferior, não tens respeito por mim, e não demonstras o teu amor. Não sou o teu brinquedo, não podes usar quando queres e mal tratar. Sou uma pessoa, tenho sentimentos. E neste momento, sinto que não sentes nada. E não me culpes, porque foste tu quem nada demonstrou. Palavras não chegam, palavras não valem nada, quando ações dizem o contrário. Não posso deixar que me magoes desta forma. Ao contrário de ti, valorizo-me. Sei que mereço melhor que isto. Ninguém me obriga a aguentar. Se aguento, é porque te amo. Dá-te por feliz por eu ainda aqui estar; porque no dia em que eu for, posso não voltar.

terça-feira, 1 de abril de 2014

IX.III.MMXII

Não passa de uma data. Todo o significado que tinha, já perdeu. Muito tempo já passou, mas esperança ainda resta.
Sinto-me esquecida, abandonada. E motivos? Eu compreendia-os. Mas agora? Só te dou motivos para voltares. E onde estás? Deixaste-me para trás. Porquê? Tudo o que criticavas desapareceu. Por que te recusas a conhecer o meu novo eu? 
Perdoa-me se te desiludi. Não sei se sabes, provavelmente nunca to disse, mas dava tudo por ti. Não sei o que vês em mim, não sei o que sentes nem sei se estás melhor assim. Sinto a tua falta, não posso negar. Sei que te perdi, só não sei como me habituar. Quer acredites, quer não, ocupas grande parte do meu coração.
Não somos amigos, agimos como conhecidos, mas nem isso sinto que somos. Somos o nada que um dia tudo foi.
Quando decidires voltar, aqui estarei; de braços abertos, para sempre te esperarei.